18/07/2010

Letra de música: "O meu lugar (Pindamonhangaba)"

Por onde andei!?
Por onde andarei!?
Já estive, ainda vou e voltei.
Lá e cá fui feliz, como quis.
Mundo afora ou no mesmo país.

Mas sou fruto colhido
da terra fértil onde Deus semeou.
Minha raíz é mantida,
não importa em que lugar estou.
Se estou aqui e aqui não é o meu lugar,
apenas estou.
Quando estiver lá e lá for o meu lugar,
lá eu sou!

Ah! Esse lugar!
Essa gente que há...
Minha terra, com muito prazer.
E eu quero crer
que a vida não acaba
antes que Pindamonhangaba
volte a ser o meu lugar.
Sempre será o meu lugar!

02/04/2010

Poesia: "De cabeça para baixo"

Olá!
Em um momento de pura inspiração (e um pouco de loucura) escrevi esse texto. Quem já o leu, ou me ouviu declamando, diz que no momento que eu escrevia isso deveria estar "muito louco!" Mas não fumo, não bebo (muito), apenas me embriago de imaginação, leitura e um pouco de leitura.

Um abraço
Wagner


De cabeça para baixo

Naqueles poucos metros quadrados
(Não mais que quatro metros quadrados),
Desenhos loucos nos quatro quadros,
Sendo três quadros do mesmo lado.
Não poucos eram os vasos.
Largos, curtos, fundos, rasos.
Arranjos tantos eram preparados.
Loucos!
Alguns pareavam com os quadros.
Para mim não diziam nada.
Olhava, admirava, mas apenas imaginava:
De que cabeça ou mente “pancada”
Surgiriam tais idéias, as quais a parede estampava?
Naquela sala, um perfume eu sentia...
E toda ida eu ia procurar de onde saía.
Rosas e margaridas próximos à mesa eu via
Mas, queridas flores queridas,
Não eram vocês, nem nunca seria!
Eram vocês flores fingidas, falsas, de E.V.A..
Ou eram de plástico, pano, vidro ou sei lá.
Real não. Loucas, com certeza, sim!
E, sinceramente, não diziam nada pra mim.
O que não era louco naqueles poucos metros?
O que é que eu via, sentia, ouvia sob dois tetos?
Dois tetos?
E a mesa sobre o vaso?
Será que fiquei louco?
Bom, isso não vem ao caso.
Será que realmente eu vi aquilo que vi?
Existiria uma mente tão “pancada” assim?
Naquela situação confesso que não me acho.
Eu estive por um tempo de cabeça para baixo.

17/03/2010

Poesia: "Eu, que falo cantando"

Eu, que falo cantando

Eu canto e conto histórias.
Eu canto e me encanto com a vida.
Não nego que tenho defeitos, mas,
Vou do meu jeito, não tenho saída.

Eu vivo no meu dia-a-dia
Compondo, fazendo canção.
O mundo vejo em melodia,
Escuto e canto a voz do coração.

Eu tenho minha identidade.
Prefiro falar da verdade.
Mantendo minha vontade
De lutar por toda liberdade!

Eu sei que sei desagradar.
Nem sempre é fácil calar.
Eu canto o que os outros querem falar.
Agradeço os dons que Deus me dá.

Eu gosto de ser diferente.
Sou gente, e gente decente.
“Na minha” eu vivo e não vivo à toa.
E eu sei que eu sou “gente boa”.

Eu falo da minha pessoa
E de outras pessoas também.
Cantando falo de gente, de povo,
De bicho, de mato, de paz e de bem.

Cantando, falo da noite, da lua,
De Cristo, de guerra, do chão e do trem.
Cantando, falo do amor, da justiça.
Eu rio, eu choro.
E assim, vivo bem!

15/03/2010

Poesia: "O dom de escrever"

O dom de escrever


Queria apenas escrever uma poesia,
Um poema, canção, sei lá...
Não sei sobre o quê, para quê, para quem
Nem sei se pra alguém.
Podeia ser fácil, não é?
É. Mas não é. É difícil!
Acho muito bonito o dom que alguns têm
De escrever coisas belas
De belas mensagens, de paisagens...
Ganham dinheiro com isso, ganham alegria!
Tem quem aplauda, tem quem elogie!
Não que seja isso que quero.
O que quero é ter o prazer de saber que alguém leu
(ou mesmo o de ver alguém ler)
Ou ouvir e sentir e sorrir
E gostar, chorar, lembrar,
Compreender, percebendo, lendo, que a vida é bela.
Mas também é complicada, sofrida, lutada, conseguida.
Às vezes decepção, às vezes não...
Não é legal?
Que poder pode ter aquilo que se escreve!?
Pode destruir lares se escreve o que não deve.
Pode consrtuir a paz.
Pode percorrer o mundo se há bons ventos que o leve.
É feliz quem o faz.
Poeta, escritor, autor...Quem dera fosse um!
Mas, como Deus lhes deu esse dom e a mim outros,
Agradeço pela vida dessa gente.
E por terem essa capacidade:
De mexer de verdade com a gente.
...
Opa! Já escrevi tudo isso!?
Quem bom!
Acho que... Sei não...
Será que eu tenho esse dom?